terça-feira, 26 de junho de 2012

29/06 Ato pela mobilidade urbana em São Paulo


                         Como sera o Metrô em São Paulo daqui a alguns anos!
 
No dia 29, CUT/SP realizará ato pela mobilidade urbana em São Paulo
A CUT/SP realizará no próximo dia 29 (sexta-feira), a partir das 10h, um ato pela mobilidade urbana com o objetivo de alertar para o descaso e a falta de investimentos no transporte público em todo o estado de São Paulo, que tantos transtornos têm causado à população. A concentração será no MASP, na Avenida Paulista, e os manifestantes seguirão até região central paulistana.
Os trabalhadores e trabalhadoras, que perdem longas horas em ônibus, trens do metrô e da CPTM, têm sofrido impacto direto tanto pela má qualidade do serviço, quanto pelos custos da tarifa.
“A paciência dos trabalhadores e trabalhadoras já se esgotou. Está passando da hora de haver uma reação por parte da população”, afirma Adi dos Santos Lima, presidente da CUT/SP.
De acordo com o dirigente, “não é de hoje que estamos falando do alto preço dos pedágios, da falta de qualidade dos transportes coletivos. Independente de ser ano eleitoral ou não, temos que fazer uma mobilização forte no estado, principalmente na região metropolitana”, ressaltou.
A mobilização terá participação das subsedes, federações e sindicatos filiados à CUT/SP em todo o estado, e apoio dos movimentos sociais.
Panes constantes, falta de investimentos e tarifas caras: é tudo o que se pode esperar?
No metrô, 99 panes de 2007 até maio deste ano. E nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), foram 124 panes de 2010 até maio passado. É este o resultado da falta de investimentos e de prioridade ao transporte público, sem contar os acidentes já ocorridos e a falta de segurança quem mantêm em risco os passageiros e funcionários.
Desde que assumiu o governo estadual em 1995, o PSDB construiu 1,93 km de metrô por ano (eram 43,4 km e somente 30,9 km foram construídos em 16 anos), aumento da rede insuficiente para os mais de 4 milhões de passageiros transportados diariamente.
Só no Metrô, o governo estadual deixou de investir R$ 10,34 bilhões entre 1999 e 2011, de um total de R$ 22,85 bilhões previstos. E quando investe, o governo estadual gasta mal o dinheiro público – o custo do quilômetro construído chega a R$ 400 milhões, enquanto em Madri, na Espanha, o mesmo trecho é construído por US$ 42 milhões (pouco mais de R$ 85 milhões – câmbio de 21/06).
Outro exemplo é a reforma de trens das Linhas 1 – Azul e 3-Vermelha do Metrô, onde os serviços têm custo final equivalente a 86% do valor de um trem novo. A “modernização” tem custo total de R$ 1,75 bilhão e, após denúncias, o Ministério Público de São Paulo informou que vai abrir inquérito para investigar os contratos.
Na CPTM, o quadro não é muito diferente porque entre 2003 e 2011 o governo estadual deixou de investir R$ 1,1 bilhão de um total de R$ 6,35 bilhões previstos. Os trens estão velhos, as estações abandonadas e a falta de segurança já provocaram três colisões com 54 feridos, além de um descarrilamento e cinco funcionários mortos.
Nos ônibus, o alto valor das tarifas pesa no bolso dos trabalhadores e trabalhadoras, que pagam por um serviço de má qualidade não só na capital, mas em todo o estado. Entre as capitais brasileiras, São Paulo é a que tem a tarifa mais cara, a R$ 3. E nas regiões metropolitanas, os valores são ainda maiores e não existe a integração com os trens do Metrô e da CPTM porque falta vontade política para ampliar a implantação do Bilhete Único.
Vale ressaltar que na capital são 6,5 milhões de passageiros transportados por ônibus (ou 10 milhões de viagens/dia útil com integração). E nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, os ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) transportam em média 2,1 milhões de passageiros diariamente.

Pedágios subiram 168% acima da inflação
Outro grave problema que pesa no bolso dos cidadãos são as centenas de pedágios espalhados por todo o estado que inviabilizam a locomoção pelas estradas. Em 14 anos, cerca de 20 empresas se tornaram concessionárias e assumiram nada menos que 5.315 km de estradas, segundo a Agência de Transporte do Estado (Artesp) e, em menos de duas décadas, o aumento dos pedágios foi de 168% acima da inflação – uma média de R$ 12,76 (a cada 100 Km).
Os valores abusivos prejudicam não só os motoristas de veículos de passeio, mas também tem grande impacto no custo final dos produtos transportados nas rodovias e nas tarifas dos ônibus. Com a privatização do serviço pelo governo estadual do PSDB, houve um salto no número de praças de pedágio: eram 40 em 1997 e, treze anos depois, foi para 227, uma média de criação de um novo posto a cada 40 dias durante o ano de 2010.
Os investimentos nas estradas são bem vindos e necessários, mas os custos não podem sair do boldo dos trabalhadores e trabalhadoras, que pagam mais caro o alimento, a passagem de ônibus e a viagem de carro.

Para solicitação de entrevistas ou outras informações, favor contatar:

 Secretaria de Imprensa e Comunicação da CUT/SP
Adriana Magalhães, Flaviana Serafim ou Marco Palmanhani
Fone: (11) 2108-9321 / 2108-9162
E-mail: imprensa@cutsp.org.br; flaviana@cutsp.org.br

terça-feira, 12 de junho de 2012

É bom ver uma cidade funcionando no trânsito


A mobilidade urbana é o resultado da interação dos deslocamentos de pessoas e bens entre si e com a própria cidade. Isso significa que o conceito de mobilidade urbana vai além do deslocamento de veículos ou do conjunto de serviços implantados para estes deslocamentos. Pensar a mobilidade urbana é mais que tratar apenas transporte e trânsito.

Pensar a respeito da mobilidade urbana significa pensar os deslocamentos a partir das necessidades das pessoas e seu acesso às facilidades, serviços e oportunidades que a cidade oferece. Isso envolve relacionar, sempre, os
sistemas viários e de transportes às funções da cidade, como por exemplo, a localização de equipamentos urbanos – escolas, hospitais, locais de emprego, moradia e lazer, etc. –, e as interações dos transportes com as políticas de meio-ambiente e segurança.

Em função da idade, estado de saúde, estatura e outras condicionantes, várias pessoas têm necessidades especiais em relação a receber informações, chegar até os terminais e pontos de parada, entrar nos veículos e realizar seu deslocamento através dos meios coletivos de transporte ou, simplesmente, se deslocar no espaço público. Essas pessoas são as consideradas Pessoas com Restrição de Mobilidade e, neste grupo, estão incluídas as Pessoas Com Deficiência.

As cidades apresentam-se com inúmeras barreiras: econômicas, políticas, sociais e arquitetônicas. A existência de barreiras físicas de acessibilidade ao espaço urbano acaba por dificultar ou impedir o deslocamento de pessoas com deficiências e outras que possuem dificuldades de locomoção. A acessibilidade deve ser vista como parte de uma política de inclusão social que promova a equiparação de oportunidades e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência e não deve se resumir à possibilidade de entrar em um determinado local.

O pré Candidato Eurico Marto Rodrigues foi assessor do engenheiro que fez todas as benfeitorias, agora o metrô virá, o troleibus terá outro curso, os ônibus serão mais rápidos para chegar ao destino, pois isso é mobilidade urbana... ciclistas serão priorizados com as ciclovias e está só esperando estas eleições acabarem para começar em seguida

Cidadania em Foco, benfeitorias no trânsito da Região


Ver as constantes mudanças, a briga nos metrôs da vida, vemos que está estranho onde nosso povo... pessoas com partidos  e sem partidos em busca de uma boa escolha para ter a Mobilidade Urbana que falta.
Já fomos massacrados com promessas, quem sabe isso são os ciclistas, de um Km se quer de ciclo-via.
Após 10 anos moradores da Região do Bairro dos Casa, conquistam melhorias no trânsito...esta conquista é resultado da ação da Associação para o Desenvolvimento da cidadania e das Associações de Moradores da Região

O trânsito da Região, que envolve a Vila Vitória, Vila Cruzeiro e Vila Flora, terá alterações que melhorarão as alternativas de circulação para todos os moradores. Uma das melhorias será a instalação de um semáforo com a abertura do cruzamento da avenida João Café Filho com a rua Orestes Suster, que terá sentido único para a praça Giovane Breda. Também haverá nova sinalização de solo em toda a Região.
Estas são apenas o que no governo já foi feito, colocado no papel e estão tirando para dar mobilidade ao povo...
Essa conquista foi possível graças ao empenho da Associação para o Desenvolvimento da Cidadania através de seu representante Eurico Rodrigues e dos representantes da Associação dos Moradores da Vila Cruzeiro, Joel e Jadir, que juntos com outros moradores fizeram reuniões e abaixo assinados buscando uma solução para o tema.
A Associação Nossa Terra está perto avaliando...
No Jardim Claudia, Vila Vitória e Jardim do Lago, nas Plenárias de Orçamento Participativo, foram colocadas as prioridades da Região, discutidas e votadas pelo povo e o Conselho Municipal de Orçamento  que foram.
No dia 2 de maio , às 19:00h os moradores do Jardim Claudia, Vila Vitória saíram de suas casas com o objetivo de eleger as prioridades para a Região e indicar um representante , que tenha voz e voto, no conselho municipal do orçamento.
Após um intenso debate entre outras comunidades da Região, Sr Onofre, Presidente da Associação Nossa Terra, foi indicado para ser este representante que , terá a missão de defender as demandas aprovadas nesta reunião.A demanda destacada pela maioria dos votantes foi a Urbanização do Jardim Claudia.

A parceria estabelecida neste processo foi fundamental para a vitória das nossas reivindicações , onde o Jardim Claudia mostrou sua força pela organização das Associações dos Moradores através da Rosa  e toda sua diretoria, dando ao companheiro Onofre a vitória  necessária  para termos um representante no Orçamento Municipal.
Parabéns a todos os moradores que participaram do processo, sabem que só temos a ganhar! Eurico Rodrigues – Presidente da Associação para o Desenvolvimento da Cidadania e Sr Onofre, presidente da Associação Comunitária Nossa Terra.  

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mobilidade Urbana, você tem isso em casa?


A Mobilidade Urbana é um dos grandes desafios deste século, se faz necessário nos termos da boa convivência, da sustentabilidade, ordenando e planejando uma problemática que é visível e cresce de maneira vertiginosa. Se acaso não planejarmos o futuro estaremos entregando uma catástrofe para os nossos filhos e netos.
Embora poucos dão o devido valor a causa, ela não é incluída como uma das principais origens de uma forma de vida desordenada que cresce rapidamente e sendo no meio urbano, razão pela qual, logo falaremos que não teremos lugar para se andar, sendo pedestres.
Pedestres perdem sua calçada, para passar mais um carro, e a qualidade de vida mostra que temos que desfazer de nossas florestas para podermos andar.
Compreendemos que a Mobilidade Urbana é como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro. E isto, convenhamos, está cada vez mais difícil.
A mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.

Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação, com a queda de produtividade em geral, e principalmente com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – carvão).
Não encarem esta tarefa fácil, pois não é. Disse que é um dos maiores desafios e que de certo deverá começar agora... Tem cidades que tem jeito, mas tem algumas que irão demorar muito para ter um brio... Se sua cidade pode melhorar as ruas e calçadas façam agora, para que não seja surpreendida no futuro que cada vez anda mais rápido.